quarta-feira, 23 de maio de 2012

Diferenciar é a onda


Há lojas que investem em um 
design diferentetécnicas de visual merchandising eventos para atrair clientes e fazer com que o ponto de venda se torne um ambiente agradável. Há também aquelas que vão além e oferecem catálogos e revistas — e esses materiais não se limitam a indicar produtos ou anunciar ofertas. Eles oferecem também conteúdo diferenciado ao seu público-alvo.


Outra empresa que investe tanto em lojas diferenciadas como em impressos para atrair o público é a Melissa. Em São Paulo, a marca de sapatos estabeleceu uma loja conceito na Rua Oscar Freire, além de oferecer para seus clientes a revista Plastic Dreams, cuja direção de redação é realizada pela jornalista Erika Palomino. A publicação traz reportagens e editoriais sobre moda, música e comportamento. A Melissa também permite que os consumidores se cadastrem em seu site para receber a revista gratuitamente em casa.

Mas, afinal, por que apostar em um impresso diferenciado? Sérgio Miguez, editor chefe da Revista da Cultura, responde: “o material impresso, quando é visualmente bem resolvido e tem conteúdo adequado, fortalece a marca e multiplica clientes, além de servir como um registro importante das ações da empresa. E esse histórico fica preservado, documentado”.

Custo x benefício

Para as empresas que apostam no bom relacionamento com o cliente, essa é uma forma interessante de aliar os valores da marca aos interesses do seu público-alvo e também de parceiros. A revista da Melissa, por exemplo, traz reportagens com grandes estilistas (principalmente com aqueles que assinam alguns modelos dos sapatos) e editoriais com marcas de roupa diversas.

Conteúdo faz a diferença

Outra vantagem de aliar conteúdo a publicidade é a fidelização do consumidor à marca. Se o catálogo, revista ou qualquer outro material publicitário tiver o respaldo da informação com qualidade e credibilidade, o alcance dele pode ir além do que se imagina. “É comum a Revista da Cultura tornar-se material oferecido por professores em salas de aula, cujo conteúdo já foi inclusive licenciado para livros didáticos”, diz Miguez.

opinião do público também é uma grande preocupação para a Melissa. No site da revista Plastic Dreams, há uma pesquisa para saber o que os leitores acham das personalidades escolhidas para as capas, das reportagens e dos editoriais.

Além disso, o relacionamento com o consumidor se torna muito mais interativo e direto. Por meio da Revista da Cultura, eles interagem com a Livraria e indicam seus gostos e preferências — o que ajuda ainda mais a criar um material que vai ao encontro das necessidades e exigências do seu público. 

“Diariamente, recebemos comentários de clientes satisfeitos com a revista. Outros entram em contato buscando mais informações, enquanto alguns complementam ainda dados publicados e eventualmente levam as discussões propostas em suas redes sociais, potencializando o poder do material impresso”, conclui o editor-chefe.



POR: Marcelo Dias

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